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FAÇA O QUE EU DIGO E FAÇA O QUE EU FAÇO!

A importância do profissional de Educação Física na prescrição e orientação de exercícios físicos.

Você já olhou para alguém e pensou: “O que passa na cabeça dela?”

Embora essa frase seja bem conhecida em vários MEMES, é exatamente o que vem em mente quando vejo situações inusitadas de exercícios sendo realizados de forma totalmente errada, seja na execução, amplitude e até mesmo na realização de movimentos absurdos que não se caracterizariam como exercícios próprios da musculação ou que se quer poderiam trazer algum tipo de benefício a pessoa que o está realizando, podendo inclusive lesionar o praticante. De fato, esse, dentre outros motivos, nos mostra a necessidade importantíssima da orientação de um profissional de Educação Física capacitado na criação e acompanhamento na prática de exercícios físicos.

No entanto, o papel do profissional de Educação Física vai além da prescrição e orientação de exercícios físicos e de fazer você “perder a pochetinha e levantar o bumbum pra usar aquele biquíni cavadão no verão”. Como promotor da saúde e qualidade de vida, nosso papel está interligado com o desenvolvimento humano, começando cedo nas escolas com uma equipe interdisciplinar e se estendendo durante toda a vida do ser humano. Não é à toa que o Ministério da Saúde incluiu a atividade física no Sistema Único de Saúde (SUS) (SOUZA, 2011) e o Conselho Nacional de Saúde, através da resolução nº 218/1997 reconheceu o curso de Educação Física como profissão da saúde (CONFEF, 2010). Assim, atuamos como um dos agentes propulsores da área de conhecimento e de intervenção acadêmico-profissional envolvida com a promoção, prevenção, proteção e reabilitação da saúde.

Por conseguinte, as clínicas, academias e centros de reabilitação operam suas atividades com a obrigatoriedade da figura do profissional de Educação Física. A partir daí, podemos ramificar esse tópico em diversas questões. E eu te pergunto. Se já tem um instrutor na academia, pra quê eu preciso de um personal trainer?

Bem, vimos que o instrutor é responsável pelo ambiente onde se pratica o exercício físico e por não deixar os alunos se “pendurarem de ponta-cabeça nas máquinas”. Mas vou listar alguns benefícios e fatores que podem te incluir no acompanhamento personalizado. São os seguintes:

⦁ Você tem alguma comorbidade ou condição específica (hipertenso, diabético, cardiopata, etc.);

⦁ Já lesionou ou sente dores no joelho, ombro, costas ou outra parte do corpo;

⦁ Outra situação que requer uma atenção constante;

⦁ Você quer economizar dinheiro? Com o acompanhamento personalizado você otimiza seu tempo e esforços para treinar exatamente o que você quer e o que você precisa apresentando resultados e alcançando seus objetivos mais rapidamente.

Portanto, independente de qual seja o teu objetivo, sempre procure um profissional qualificado para te auxiliar e não fique imitando os treinos da “blogueirinha do Insta”. Faça um treino individualizado para as SUAS necessidades!

-Vinícius Lemes. @personal.vinni

FONTE: SOUZA, Jorge Luiz dos Santos de. O SUS e a introdução da prática de atividades físicas na ESF: uma revisão da importância para a promoção e prevenção nas DCNT e na saúde mental. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 159, Agosto de 2011.

CONFEF, Recomendações sobre Condutas e Procedimentos do Profissional de Educação Física. Rio de janeiro, 2010.

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