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Sala de aula invertida – o que tem de interessante nisso?

Como o próprio nome diz, a sala de aula invertida é um método dentro das metodologias ativas em que se inverte o processo de ensino e aprendizagem.

Seguindo a ideia da taxonomia de Bloom – você pode ler sobre isso no post “Taxonomia de Bloom, você já ouviu falar?” – Jonathan Bergmann e Aaron Sams (2018) observaram que, na metodologia tradicional, os alunos realizavam as camadas mais fáceis (lembrar e entender) em sala de aula. E, as camadas mais superiores e mais difíceis, como aplicar, analisar, avaliar e criar eram realizadas em casa, por meio de tarefas, desenvolvimento de projetos, problemas práticos e trabalhos (Figura 1). Sendo assim, a área de cada camada representa o tempo que o aluno passa na sala de aula realizando a competência daquela camada.

Figura 1. Taxonomia de Bloom – fácil e difícil

Fonte: Anderson e Krathwohl (2001)

Mas pense um pouquinho, você já deve ter passado pela frustação de ter que desenvolver uma atividade ou projeto em casa e não conseguir por precisar do professor ou de outros colegas, não é mesmo?

Essa foi a frustação de Jonathan Bergmann e Aaron Sams ao ver que seus alunos levavam a tarefa para casa e voltavam ser ter realizado pois não haviam entendido e não tinham para quem pedir ajuda. E foi assim que eles criaram o modelo de sala de aula invertida. Na sala de aula invertida, as camadas mais inferiores da taxonomia de Bloom são realizadas pelo aluno, fora da aula e de maneira individualizada e os processos cognitivos mais complexos (camadas superiores) são realizados durante as aulas, na presença de colegas e do professor. Ou seja, na metodologia tradicional, o aprendizado mais complexo é realizado pelo aluno em casa, sozinho e sem suporte do professor. Na sala de aula invertida, o aluno adquire o conhecimento sozinho e a sua aplicação, avaliação, análise e criação é feita com a ajuda dos colegas e do professor em sala de aula. Assim, pensando no tempo que o aluno ficaria em sala de aula, os autores inverteram a pirâmide como na figura 2.

Figura 2. Taxonomia de Bloom invertida

Ainda assim, o processo de avaliação e criação não necessita de tanto tempo em sala de aula. Com isso, para melhor representar a sala invertida, Jonathan Bergmann e Aaron Sams mudaram o formato para diamante, como na figura 3. Lembrando que, quanto maior a área da camada, mais tempo é dedicado em sala com a presença de colegas e do professor.

Figura 3. Taxonomia de Bloom em forma de diamante.

A sala de aula invertida é uma das metodologias ativas utilizada pelos professores na HEYDUCA, colocando você como protagonista do seu aprendizado.

Alessandra Beggiato Porto

Fonte: BERGMANN, J; SAMS, A. Sala de aula invertida – uma metodologia ativa de aprendizagem. 1. ed. Rio de Janeiro: LCT, 2018.

BERGMANN, J. Aprendizagem ativa para resolver o problema do dever de casa. Porto Alegre: Penso, 2018.

ANDERSON, L. W.; KRATHWOHL, D. R. A taxonomy for learning, teaching and assessing: a revision of Bloom´s Taxonomy of educational objectives. New York: Longman, 2001.

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